ATENDENDO A PEDIDOS, ENTÃO VAI

 BrewDog Brewery

Após receber mais de 06 e-mails de amigos referente a essa cerveja, não dava para ignorar essa notícia e nem deixá-la para depois.
A cervejaria escocesa BrewDog, famosa pela briga no posto de cerveja mais forte do mundo com a dinamarquesa Schorschbräu e na busca incansável, ano após ano pelos 50% de teor alcóolico, acaba de lançar o que parece ser, pelo menos até agora, a última cartada nesse sentido. Os dinamarqueses da Schorschbräu que detinham "o recorde" desde maio último com 43%  de teor alcóolico com sua Schorschbock, foram surpreendidos com o lançamento da cerveja The End of History que alcançou  55 graus de teor alcoólico, mais que um whisky com 44 graus, (uma cerveja comum, de latinha, tem cerca de 5 graus) a um custo de £500 (R$ 1.135,00) e £700 (R$ 1.589,00). Esse alto valor se deve a enorme exclusividade, pois só foram produzidas 11 garrafas. 

Esse era o ranking até o lançamento da BrewDog

Apesar de se tratar de uma cerveja, a instrução é para ser consumida aos poucos como um destilado forte. Pode ser ingerida ao longo dos anos, já que a garrafa tem a possibilidade de fechamento após aberta e além de ser a mais forte do mundo,  a cerveja vendida com certificado de autenticidade, também é anunciada pelo fabricante como a mais cara da história.
Até aí tudo certo, não fosse por um detalhe. As garrafas são inseridas em animais empalhados, que servem de embalagem para o produto. Entre os animais usados estão sete arminhos e quatro esquilos. A cervejaria alega que todos os animais morreram de causas naturais e não foram caçados. A BrewDog atraiu críticas de duas entidades escocesas, uma de proteção dos animais e outra de combate ao alcoolismo. A Advocates for Animals diz que a ideia de se usar animais mortos como garrafas é "perversa".

Embalagem de gosto extremamente duvidoso...

"É sem sentido e é completamente negativo usar animais mortos, quando nós gostaríamos de celebrar animais vivos", disse à BBC a diretora da Advocates for Animals, Libby Anderson. "É uma forma errada de se pensar em animais. As pessoas deveriam aprender a respeitar os animais, em vez de usá-los como um truque idiota de marketing. Eu espero que as pessoas não joguem fora 500 libras em algo tão macabro."

Como se não bastasse, a Alcohol Focus Scotland, entidade de combate ao alcoolismo, criticou a The End of History devido ao seu excessivo teor alcoólico, "Isso é outro exemplo de uma companhia passando dos limites do que é aceitável, tudo em nome de táticas baratas de marketing", disse Bárbara O''Donnell, diretora da entidade.
Tokyo também alvo de críticas
A BrewDog se defende, "Nós queremos mostrar às pessoas que existe uma alternativa às cervejas de corporações monolíticas, introduzindo-as a uma abordagem completamente nova em relação à cerveja, elevando o status da cerveja na nossa cultura", disse James Watt, um dos fundadores da BrewDog.

Em julho, a empresa tinha lançado no mercado britânico a cerveja Tokyo, com 18,2% de teor alcoólico, que alegava ser a mais forte da Grã-Bretanha. Desde o lançamento da Tokyo, a BrewDog foi criticada por instituições de combate ao alcoolismo. Na época, a cervejaria insistiu que a nova bebida iria ajudar a combater a cultura local do consumo rápido de grandes quantidades de bebida alcoólica.


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