COPOS DE CERVEJA (PILSNER)

Quando for tomar uma cerveja, se possível, tenha em mãos um copo apropriado, geralmente aquele indicado pelo fabricante, pois ele realçará o aroma e o buque, umas das principais características das cervejas e além do mais, um dos grandes prazeres degustativos é o VISUAL, e o copo certamente o valorizará.
Cada copo é desenhado para ressaltar o que cada cerveja tem de melhor em todos os sentidos: Visual, aroma e até sabor, e obviamente essa diferença se faz mais presente quanto mais “refinada” for a cerveja.
Mas, como as vezes as coisas mais simples da vida são as melhores, não deixe de curtir e beber uma cerveja no copo "americano" com amigos no boteco.

Pra começar, vou mostrar um dos mais populares:

PILSNER
Nós, brasileiros, o chamamos popularmente de "tulipa". Ideal para as cervejas dos tipos pilsen. Possibilita a formação de um bom creme e direciona o aroma do lúpulo para o nariz. Mas não confunda com o copo de Lager, que também são muito usados para chope aqui no Brasil: o Pilsner tem a boca mais larga, enquanto o de Lager tem a boca levemente fechada.

Copo tipo PILSNER em ação!


Algumas dicas:

-Se alguém lhe oferecer um copo gelado, você não devia ficar muito contente (como geralmente ficamos). O contato da cerveja com a temperatura do copo produz condensação que irá diluir a bebida, alterando assim o sabor e a temperatura correta na qual deveria ser servida.
-Jamais retire os copos recém-lavados da máquina lava-louças e sirva logo em seguida. O copo deverá sempre estar na temperatura ambiente para receber a cerveja.
-Quando lavar o copo, verifique se não sobrou deterngente (isso mata o creme da cerveja) e deixe secando naturalmente, sem contato de panos.



MEMORABILIA

Termo do latim que significa literalmente “coisas que servem para serem lembradas”

Origin:
1800–10; n. use of L memorābilia things to be remembered, neut. pl. of memorābilis memorable
 –plural noun, singular.
1. mementos; souvenirs.

2. matters or events worthy to be remembered; points worthy of note.



Minha "coleção" de rolhas de vinhos consumidos

O hábito de colecionar coisas acompanha os homens desde o momento em que desceram das árvores e procuraram as cavernas para se abrigar. Conchas, sementes, pedras, ossos e tudo quanto iam achando de interessante em suas andanças para a coleta do seu alimento diário. Possuir coisas, dava sentimento de segurança e poder. Como hoje ainda continua sendo, embora existam outros elementos que mais facilmente proporcionam ao homem os tão necessários sentimentos de segurança e poder. Não são todas as pessoas que se entregam a algum tipo de colecionismo, pois, para isso, é preciso que se tenha desenvolvido um aspecto da personalidade: o traço de caráter acumulativo.

O traço de caráter acumulativo é bastante desenvolvido e freqüente nos países mais ricos e nas sociedades mais cultas e elitizadas. É um aspecto da boa educação e do ambiente refinado em que vivem as pessoas, preservar as coisas, cultuar memórias e transmitir para seus descendentes a idéia de continuidade. Quanto mais ignorantes são as pessoas, menos noção têm de continuidade e preservação de coisas e memórias. O simples desinteresse pelas coisas está aliado ao desrespeito pela conservação de objetos, móveis e utensílios e ao desperdício até mesmo de comida, como tanto se vê por aqui, característica fundamental da falta de educação, e pobreza de espírito.
Sob uma outra ótica, para o o historiador alemão Philipp Blom, colecionar também é uma tentativa de escapar da morte. Who knows??

Desde que o ato de colecionar deixou de ser restrito a reis e aristocratas, há cinco séculos, é difícil dizer o que ainda não virou coleção. Figurinhas, cédulas, latinhas de cerveja, bolacha de chope, CDB's, embalagens usadas, nada escapou dos fiéis seguidores da tradição de juntar e guardar bugigangas. (Ufa!!!, acho que já consegui justificar a mania de muitos desse blog...)

Mas como nossa Távola Digital não tem fins filosóficos, apenas criaremos uma seção denominada MEMORABILIA, que contará no melhor estilo "Repórter por um dia" um pouco mais sobre as coleções (as vezes elas nem tem esse status) dos nossos membros, aguardem e mandem sugestões.

...Mesmo assim, fico pensando... Afinal, por que alguém resolve gastar dinheiro com coisas que não vai usar? Por que é preciso possuí-las, e não só saber que elas existem?

Trecho de "Memorabilia" - Soft Cell
"Everywhere I go, I take a little piece of you
I collect, I reject, photographs I took of you
The towns that I passed through, I've got to have a memory
Or I have never been there.
I have never had you, had you, had you.....
I can't remember, give me a reminder
I collect, I reject memorabilia....memorabilia
Key chains and snow storms
Give me a reminder, give me a reminder
I collect, I reject mmmmmmmmmemorabilia"

Curiosidade:
Sacos de vômito de avião não têm valor algum, mas tente convencer disso o holandês Niek Vermeulen. Ele não sofre enjôos terríveis durante vôos, sequer tem medo de avião: Vermeulen é um colecionador. Guarda 3.240 sacos de vômito o que lhe dá o título de maior colecionador do mundo na categoria.


ALONSO NA FERRARI

Essa semana sai... Jean-François Caubet, diretor da Renault, praticamente oficializou a saída do espanhol da equipe, quando na entrevista à emissora francesa TF1 disse: "Vamos sentir falta dele, mas ele também sentirá a nossa".
Na "dança dos cockpits" poderemos ter:
Robert Kubica vai para a Renault (na vaga de Alonso), Grosjean ainda indefinido, Nico Rosberg prefere a McLaren, mas esse deve ser o destino do Kimi Raikkonen, só falta decidir quem vai pagar a conta (multa).
As chances maiores de Rosberg são na Brawn, por conta da Mercedes e dos investidores árabes, que têm participação na montadora e estão negociando o controle acionário do time com Ross Brawn. Nessa, Rubens Barrichello poderia dançar, mas teria um lugar na Williams. Vamos aguardar.


DEMOISELLE



A Demoiselle (do francês libélula) foi o melhor modelo de avião criado pelo aviador brasileiro Santos Dumont. O primeiro modelo voou em 1907, sendo desenvolvido até 1909. As Demoiselles foram os menores e mais baratos aviões de sua época. A intenção de Santos Dumont era que essas aeronaves fossem fabricadas em larga escala e com isso popularizar a aviação. Como o inventor disponibilizava os planos a quem se interessasse, Demoiselles foram fabricadas por diferentes oficinas (pelo menos quarenta unidades foram construídas).

Mas, Demoiselle também significa... CERVEJA!! Agora vocês entenderam o post?



A Colorado, de Ribeirão Preto, uma interessante cervejaria do país, desenvolveu esta Porter* com a colaboração do cervejeiro Ricardo Rosa, que seguiu receitas do cervejeiro norte-americano Randy Mosher que utilizam café na fabricação de cerveja.

Nessa Colorado, foi feita a extração a frio do café, ou seja, o líquido frio do café é adicionado na cerveja,o que faz com que o líquido absorva várias de suas características.

O nome Demoiselle é uma homenagem ao grande brasileiro Alberto Santos Dumont, cuja família era proprietária de fazendas de café na região de Ribeirão Preto. O aeroplano Demoiselle criado por Santos Dumont em 1907 é até hoje um ícone de estilo e simplicidade.

A Cervejaria Colorado tem como filosofia produzir estilos clássicos de cerveja agregando a eles produtos frescos regionais para adicionar um toque de brasilidade. Em breve comentaremos as outras cervejas da Colorado.



*A origem do estilo Porter é datada de meados do século 19. Ele surgiu em Londres, quando era popular misturar duas ou três cervejas para se tirar um pint. Vendo isso, as cervejarias londrinas se adiantaram e começaram a produzir uma cerveja chamada Entire (inteira), com a idéia de se igualar aos sabores dessa mistura. Logo a Entire ficou famosa entre os trabalhadores dos portos locais, como Billinsgate e Smithfield, e gradualmente esse novo estilo ficou sendo conhecido por Porter (do porto). É comum ser confundida com as Stouts, e tem lá sua razão de ser: o nome Stout surgiu de uma diminuição do nome "Stout Porter", usado para classificar as Porters mais fortes. Portanto, a Porter é uma cerveja mais suave que sua parente Stout, normalmente com 1 a 2% a menos de álcool. Pra se ter uma idéia de como uma coisa levou à outra, a cervejaria Guinness produzia Porters até 1974.

PRÊMIO SURPRESA!!!

Por ter escrito o primeiro comentário da Confraria, o Sr. Celso Rosano será agraciado com uma degustação exclusiva de 3 cevejas da Cervejaria Eisenbahn. Mais detalhes em breve.

Parabéns e obrigado por entrar no espírito!!!

CERVEJA MEDIEVAL

Receita Backer Blonde-Ale inspirada na tradição artesanal dos monges cervejeiros medievais, a Backer (cervejaria mineira) através do renomado mestre-cervejeiro Paulo Schiavetto, nos brinda com esta cerveja de alta fermentação dourada, que equilibra aromas de maltes especiais, lúpulos florais e condimentados e o frutado típico das leveduras belgas.
A Medieval vem com um exclusivo lacre de cera na tampa que pode ser quebrado ou aberto com fogo, resgatando no presente o mesmo clima das tabernas da idade média. Para abrir, gire cuidadosamente a ponta do gargalo sobre uma chama, derretendo a cera.

As tampinhas são ilustradas com símbolos planetários dos alquimistas medievais para você colecionar.

O preço está um pouco "salgado", R$ 11,00 na loja Rei dos Whiskys (Av. Sabiá, 243 - Moema) ou http://www.reidoswhiskys.com.br/, mas vale apena conhecer. A degustação foi feita em casa.

BRAHMA FRESH (A PEDIDO DO REGIS)

Para atender aos consumidores de regiões de clima quente, a Brahma investiu um ano e meio em pesquisas. O resultado é um líquido de sabor mais suave e refrescante que recebeu o nome de Brahma Fresh e é voltado para o mercado do norte e nordeste. O produto estará disponível nos estabelecimentos de Porto Velho e demais municípios do Estado a partir de 28 de setembro de 2009.



Brahma Fresh possui características diferentes da cerveja Brahma. Trata-se de uma cerveja pilsen refrescante, com líquido mais suave e cor mais clara. A cerveja está disponível em garrafa retornável de 600 ml e lata de 350 ml.

NOVA PINTURA

O piloto brasileiro Nelsinho Piquet lançou nesta quarta-feira um novo modelo de capacete, que será usado na sequência de sua carreira. Resta saber porém, por qual categoria ele voltará a pilotar.




Tomara que a nova pintura marque uma nova fase na carreira de Nelsinho.

TOMEI A MINHA!!!


250 years... Lovely day for a Guinness!!!


Cheers!!!

GUINNESS 250 ANOS

A tradicional cerveja irlandesa Guinness comemora 250 anos de existência nesta quinta-feira com festas e brindes em bares de todo o mundo. A cerveja escura é um dos principais produtos da economia e da cultura da Irlanda. A empresa vai celebrar em 24 de setembro o Dia do Arthur, quando em 1759 o fundador Arthur Guinness assinou o termo de uso da fábrica Saint James's Gate, em Dublin, por nove mil anos.



Curiosidades:
- Segundo a empresa, são vendidos mais de dez milhões de copos de Guinness por dia em todo o mundo e
1,8 bilhão de unidades por ano.
- A Guinness também é mundialmente reconhecida pela grande força de seu marketing. A empresa foi a criadora do Livro Guinness dos Recordes e construiu em sua sede em Dublin um museu com sete andares que conta a história da cerveja e vende as dezenas de produtos licenciados com a marca, como roupas, copos, imãs e objetos de decoração. Uma edição limitada da bebida em comemoração ao aniversário, a Guinness 250, foi lançada em abril.



Não sei quanto a vocês, mas eu vou tomar a minha hoje assim que chegar em casa!!!


INÍCIO DOS TRABALHOS

confraria
s. f.
1. Irmandade.
2. Associação para fins religiosos.
3. Sociedade.
4. Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão ou têm o mesmo modo de vida.

távola
s. f.
Tábula.
Ant. Mesa, us. hoje apenas na expressão Távola Redonda.

A Confraria da Távola Digital será o ponto de encontro para compartilharmos assuntos interessantes, curiosos, didáticos, etc, dos mais variados temas, como música, filmes, cervejas, coleções, viagens, degustações e tudo aquilo que os seus participantes julgarem de conveniente compartilhamento.
Assim como na sua origem inspiradora, Os Cavaleiros da Távola Redonda*, a Confraria da Távola Digital será constituída inicialmente de 12 membros de honra:



*Foram os homens premiados com a mais alta ordem da Cavalaria, na corte do Rei Artur, no Ciclo Arturiano. A Távola Redonda, ao redor da qual eles se reuniam, foi criada com este formato para que não tivesse cabeceira, representando a igualdade de todos os seus membros. Em diferentes histórias, varia o número de cavaleiros, indo de 12 a 150 ou mais.