HOEGAARDEN

 
Uma "blanche" belga de qualidade!
A Hoegaarden contém ingredientes especiais como sementes de coriandro, uma especiaria originária da Ásia e norte da África, e raspas de casca de laranja, o que lhe confere alta refrescância e drinkability. Combina bem com saladas, peixes, mexilhões, defumados e queijos de consistência semi-dura.HistóricoProduzida na pequena vila de Hoegaarden, no norte da Bélgica, esta é uma autêntica cerveja de trigo belga, também conhecida como White Beer. A Hoegaarden possui um processo de fabricação único e complexo e, por isso, é virtualmente diferente de qualquer outra cerveja no mundo. A primeira etapa é um processo de alta fermentação. Depois, a cerveja é engarrafada sem pasteurização e permanece em repouso por mais três semanas para que aconteça a re-fermentação dentro da garrafa. A aparência final é de uma cor amarelo ouro e opaco típico das cervejas de trigo belgas. Fica atrás das Hoegaardens Grand Cru e Verboden Vrucht, é claro, mas revela-se honesta no que propõe e pode ser encontrada nas prateleiras dos supermercados a cerca de R$ 3,50.

GAFFEL KÖLSCH


Gaffel Kölsch é uma cerveja especial de Colonia na Alemanha, feita de acordo com uma receita familiar e tambem com a Lei da Pureza alema.

Creme médio, coloração dourada com aroma de levedura. Um pouco adocicada e sem muito amargor, fica dentro do estilo, que aliás não me agrada muito. Tem paladar pouco presente com certa sensação de que a cerveja "está passada", sei lá... mas é característica do estilo.


No primeiro gole, pensei: "que cerveja engraçada !"

O parâmetro mais próximo que temos para comparação, é a Kölsch da Eisenbahn, nesse caso a alemã se mostra superior, o que não quer dizer grande coisa, aliás. Talvez, assim como sua "irmã brasileira", lembre um pouco uma Pilsen com características um tanto diferenciadas.

PALMA LOUCA


Bonitinha mas ordinária
Cerveja de fabricação nacional, outrora voltada unicamente à exportação, já pode ser encontrada em vários supermercados.
A coloração é bem bonita, um amarelo escuro com espuma de formação média mas pouco persistente, no aroma (aroma??) e no sabor lembra as standard nacionais, aliás, eu achei até um pouco pior que algumas delas. Pelo preço, não valeu a pena, ainda mais por ser uma "tipo exportação", que diga-se de passagem deve piorar nossa imagem lá fora.
Enfim, segue o padrão das demais cervejas populares brasileiras no estilo standard american lager, nada além disso.
 
Detalhe da tampinha!

BALTIJOS DARK RED

Natural da Lietuvos Respublika
(República da Lituânia)

Post com ares de Marcos Marcançola...
A Lituânia é uma das três Repúblicas Bálticas (as outras duas são a Letônia e a Estônia) cuja história destaca invasões russas e prussianas, união com a Polônia, ocupação nazista, outra invasão russa após a segunda guerra mundial até se conseguir se firmar independente em 1990. Atualmente soma aproximadamente 4 milhões de habitantes e é desse país pouco conhecido pelos brasileiros que vem a Baltijos Dark Red, uma Dunkel avermelhada extremamente maltada e interessante.

Simpática embalagem
 
A Baltijos é a mais antiga da família de cervejas Švyturys, uma cervejaria que abriu as portas em 1784 (a mais antiga da Lituânia) e que chega ao Brasil com direito a um site especial em português trazando consigo mais seis rótulos. O surgimento da cervejaria (número 1 de seu país) é bastante particular: um comerciante deixou de exportar cerveja alemã para a cidade e, na falta, os moradores decidiram fazer sua própria cerveja, nascendo assim a Švyturys em Klaipeda (na costa Lituana, Mar Báltico).
 
Logo da cervejaria Švyturys na garrafa
 
A Baltijos é uma boa pedida para quem gosta de cervejas um pouco mais adocicadas. O caramelo do malte se sobrepõe ao conjunto e se destaca, marcando não só o aroma, mas também o sabor, sem chegar a enjoar (na primeira garrafa, diga-se). Há notas florais no paladar, mas o conjunto fica no meio do caminho entre uma Pale Ale (mais forte e encorpada) e uma Dunkel tradicional (mais leve e não tão adocicada). Interessante para variar o cardápio, mas não para ser consumida com regularidade.

LA TRAPPE BLOND



Linda embalagem!

Excelente blond, a trapista holandesa (aliás a única, pois todas as outras são belgas) mais que bem equilibrada, deliciosamente refrescance com "amargor trapista", levemente frutada com boa carbonação, bela aparência e final redondo, macio e suave.
Excelente cerveja

Se me pedirem pra definir essa cerveja com uma palavra, eu diria: BALANCEADA. De coloração âmbar e com um aroma que é um capítulo à parte (floral intenso), da até para fechar os olhos e se imaginar na Bélgica. Paladar acentuado e bem balanceado entre malte e banana, muito bom, o único "se não", se é que pode-se dizer,  foi o creme, se revelou nada consistente nem persistente, mas vale o investimento.
De todas as La Trappe, a Blond só fica à frente da Witte, o que não quer dizer que ela não seja uma boa cerveja, muito pelo contrário, é uma ótima cerveja, mas as outras conseguem ser ainda melhores.

CLUBE DO WHISKY DO REGIS

Clube do Whisky Régis

Destinados a seletos grupos no passado, tornaram-se mais comuns nos dias de hoje, mas a quase uma década sou sócio de um Clube do Whisky "sui generis", o Clube do Whisky do Regis...
Onde fica? Na casa dele!
Para um pequeno grupo de grandes amigos, quando estamos por lá quase sempre vem a tona uma velha frase: "Dá licença que eu vou pegar meu whisky!". Uma gentileza digna de um gentleman, só poderia partir desse "nippo-ceará-canadense", um orgulho para seus participantes que ao contrário dos outros clubes, não pagam nada para participar, são convidados. Ah, se acabar, não se preocupe, sua garrafa será prontamente substituída por outra igual, se assim você desejar.
Não me lembro de todas, mas sei de um Logan do Dr. Albino, o whisky que o Collor toma - segundo ele e de outro Johnny Walker do Tony. Com certeza, esse Clube despretensiosamente foi a sementinha dessa nossa Confraria.

A grande honra da garrafa 001

WOLKENBURG

 WolkenburG
Dica do confrade Alex Maistro, segue seu relato para vossa apreciação.
Para vocês que conhecem (e gostam de) cerveja, espero que já tenham experimentado, caso contrário programem um passeio até a cidade de Cunha. Seguindo pela estrada Real, procure por "WolkenburG" traduzindo CASTELO NAS NUVENS, lá você vai encontrar um simpático casal (ela descendente de alemães e ele alemão) que morava na Alemanha e decidiu vir para o Brasil por conta da saudade que ela sentiu da família, ele veio junto e decidiu fazer a própria cerveja.

 Kits e copos a venda
O que era a princípio apenas para o próprio consumo, acabou virando negócio. Não percam a oportunidade de conhecer um lugar maravilhoso e um casal muito hospitaleiro, onde pode-se inclusive fazer degustação de todas as cervejas (Weiss, Dunkel, Fit e Landbier - foto abaixo), e garanto que você não vai beber apenas uma...
Ah, em Outubro tem oktober fest no castelo, para mais informações clique aqui.
 
 Degustação
Localização:
10 km da cidade de cunha sentido pedra da Macela (2 km da porteira até o local)
Preço:
R$ 8,00 a garrafa

Ficar bêbado nesse não tem preço, quer dizer tem sim, gastei R$ 150,00 de cerveja.


EU FUI NA LOJA SÓ PRA TOMAR UMA....

.... mas, não tem jeito, acabei comprando umas.... (além de ter tomado uma)


E também a Alaskan Double Black IPA.

Maurício, imagine uma IPA daquelas que eu levei pra você, misturada com uma Guiness, mas feita com o dobro de malte, elevando o ABV para 8.5%... uma delícia!

Aqui vai o que a Alaskan Brewery diz sobre essa cerveja:

Alaskan Double Black IPA is the latest in the Brewery’s Pilot Series of limited-edition specialty beers. The new brew features a combination of beer styles, with a flavor profile most similar to an Imperial IPA and the dark black color and rich flavors usually found in heartier stouts and porters. Brewed with an array of dark malts, Alaskan Double Black IPA features the distinctive flavors of coffee and bitter chocolate with a subtle toasted sweetness. Large Cascade and Centennial hop additions late in the boil, and dry-hopping after fermentation, lighten and refresh the overall perception and flavor of the beer. It finishes with a dry palate and lingering citrus bitterness.

There has been a lot of discussion as to what to call this emerging beer style – “Cascadian Dark Ale,” “Black IPA,” and “American-style India Black Ale” are just a few of the names being used. “We’re not sure where it fits within traditional beer styles,” says Wilson, “Or if it fits at all, but it’s dark and hoppy and unexpectedly smooth.”

Alaskan first released their Double Black IPA as a “Rough Draft” for the 2009 Great Alaska Beer & Barley Wine Festival in Anchorage. “We didn’t really know what to think of it then, but we knew we really wanted to have it again.”

VALE UMA GUINNESS!

Já estou devendo duas...

Pra quem não se lembra, tenho uma aposta de Guinness com o Sr. Marcos vinculada ao futebol, a competição continua e meu prejuízo também.... Não perdi a conta, com o resultado do último jogo, já estou devendo duas...

LEFFE BRUNE

 Cada vez mais fácil de encontrar
A Leffe Brune (também chamada de Lefffe Brown ou Bruin) é substancialmente robusta, apresentando uma interessante combinação entre seu pronunciado aroma de caramelo torrado e um toque levemente adocicado ao final. Combina perfeitamente com pratos condimentados e agridoces. Histórico Produzida desde o século 13 pelos monges da Abadia Belga de Leffe, a marca Leffe é a cerveja tipo Abadia mais consumida no mundo. A tradicional receita é a mesma desde 1240. A cerveja de alta fermentação é destinada aos apreciadores de cervejas especiais e deve ser lentamente saboreada para a percepção do sofisticado e complexo sabor de um líquido com séculos de tradição.

Vale a pena!
Conforme observado pelo Sr. Marcos Marcançola, mais saborosa que sua irmã, com suave aroma de levedura seguido de aromas de malte e uma leve presença de álcool. Coloração avermelhada, bem escura com creme persistente, típico das belgas. Com sabor suave, característicos das brunes, se faz interessante pra quem não é muito fã de exageros em caramelos e maltes tostados.