Essa eu procurava a tempos...
A cerveja da contradição inerente. Este peso pesado do mundo da cerveja é extremamente delicada, com uma aparência de ouro branco. O aroma frutado leve domina o confronto inicial; kiwi, lichia, maracujá prevalecem, com nuances de cereja e morango, além do toque do caramelo. Não se deixe enganar por esta cerveja. À medida que escorre pela sua garganta, como o lobo em pele de cordeiro, começa a crescer dentes. O final é agressivo e seco.
Belíssima cor e espuma...
A mordida vem com o amargor e permanece, não importando quão dura seja a doçura maltada do álcool que tenta domar esse animal feroz. Esta cerveja fresca é o tributo da cervejaria à clássica IPA de tempos passados. A virada pós-moderna é a adição de lúpulo frutado, numa explosão de frutas tropicias e final amargo.
No aroma, uma explosão para esse sentido e no sabor,
nota-se (bem) o álcool e os lúpulos...